"a gente não tem uma enfermaria, não trabalhamos com medicação, com contenção, com internação. Quem chega aqui, a gente recebe com nossa escuta, nosso corpo e nossa presença. E nesse espaço acontecem outra coisas."
"além das pessoas poderem vir conversar com os psicanalistas, elas podem participar das atividades e fazer uso do canteiro aberto. O canteiro aberto permite às pessoas virem e se apropriarem e ser um segundo quintal da casa da pessoa. As pessoas têm essa liberdade. Então tem gente que frequenta de terça-feira a sábado, todos os dias. Elas podem cozinhar, fazer troca de receita, passar na clínica, podem tocar um piano, podem fazer uma roda de conversa. Tem wi-fi livre para as pessoas virem estudar. Então as pessoas se apropriam mesmo desse espaço e essa é a grande importância: o público."
"vêm pessoas com arranjos psíquicos e jeitos de existir muito diferentes, elas não ligam pra gente agendar uma consulta, elas aparecem aqui."